quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Hábitos e Metafísica

Todo mundo que me conhece (bem) sabe que o meu lugar à mesa em casa pode ser detectado pelo farelo ao redor do prato. Tenho uma extrema dificuldade de me servir sem deixar que algo seja derramado no caminho. Açúcar no café, leite em pó no nescau, farinha de trigo no bolo...

E quando eu ponho a mão na massa então, nem se fala. Adoro cozinhar, mas toda aventura culinária é bem vinda quando eu tenho tempo e saco de limpar os rastros depois. Ou quando posso delegar a limpeza para os kitchen´s-aliens [quem não liga de limpar, é bem vindo pro jantar!].

O noivo caipira é cheio de "na minha casa isso não vai ser assim, na minha casa isso não vai ser assado", então peço que desenvolva uma câmara de culinária com superfícies aspirantes. Um mega-depurador de resíduos, que vá sugando tudo que eu derramar em mesas, bancadas, fogão e afins...

Um padrinho meu constantemente me defende, alegando que cercear meu direito de sujar a cozinha é tolher minha liberdade criativa, e que isto pode influenciar no sabor e criatividade de meus pratos. Não posso concordar mais.

Não é fantástico quando alguém surge com uma razão metafísica inquestionável para justificar algo que se torna, então, um ex-defeito?

Será que foi uma estratégia de padrinho-wannabe?

4 comentários:

Gava disse...

vcs comunicólogos são ótimos estrategistas!
hehehehe

Anônimo disse...

Sabe q acabei de comer uma feijoada e ao redor do meu prato ficou aquele caminho da farinha? Hihihihihihi...

Anônimo disse...

Também tô no time das que gostam de cozinhar e odeeeeiam limpar.
Mas pra experimentar o jantar eu até topo. =D
(E vc tá me devendo, hohohoh...)
Beijooooooooooooo!

Anônimo disse...

Olha, aqui é ao contrário.
Eu sou a limpona e marido o sujão.
Eu sempre disse "em casa não vai ser assim" e ele a mesma coisa.
5 anos depois as coisas continuam iguais, rsrs