Todo mundo que me conhece (bem) sabe que o meu lugar à mesa em casa pode ser detectado pelo farelo ao redor do prato. Tenho uma extrema dificuldade de me servir sem deixar que algo seja derramado no caminho. Açúcar no café, leite em pó no nescau, farinha de trigo no bolo...
E quando eu ponho a mão na massa então, nem se fala. Adoro cozinhar, mas toda aventura culinária é bem vinda quando eu tenho tempo e saco de limpar os rastros depois. Ou quando posso delegar a limpeza para os kitchen´s-aliens [quem não liga de limpar, é bem vindo pro jantar!].
Um padrinho meu constantemente me defende, alegando que cercear meu direito de sujar a cozinha é tolher minha liberdade criativa, e que isto pode influenciar no sabor e criatividade de meus pratos. Não posso concordar mais.
Não é fantástico quando alguém surge com uma razão metafísica inquestionável para justificar algo que se torna, então, um ex-defeito?
Será que foi uma estratégia de padrinho-wannabe?
4 comentários:
vcs comunicólogos são ótimos estrategistas!
hehehehe
Sabe q acabei de comer uma feijoada e ao redor do meu prato ficou aquele caminho da farinha? Hihihihihihi...
Também tô no time das que gostam de cozinhar e odeeeeiam limpar.
Mas pra experimentar o jantar eu até topo. =D
(E vc tá me devendo, hohohoh...)
Beijooooooooooooo!
Olha, aqui é ao contrário.
Eu sou a limpona e marido o sujão.
Eu sempre disse "em casa não vai ser assim" e ele a mesma coisa.
5 anos depois as coisas continuam iguais, rsrs
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